quinta-feira, 14 de julho de 2011

Trem da Vida. (Train de Vie)

 


Eis- me aqui novamente, com muitos desejos de palavras, conhecimento e muitas outras coisas que por hora não cabem a listagens. Esse período de tempo, que passei fora do blog, na realidade estive me envolvendo com leitura, filmes, documentários e até mesmo cuidando de meu quotidiano e agora me encontro aqui sorridente voltando ao blog. Assisti muitos filmes de cunho filosófico (certamente) e um deles em específico me chamou muita atenção "Trem da Vida" (train de vie) filme francês de 1998.
É um filme que conta uma história de judeus que são informadas que os nazistas estão a caminho, pelo louco e que em breve sua aldeia será atacada, o conselho reúne- se para tomar  uma devida providência porém é o louco cujo nome é Shlomo que tem a idéia de um plano e fuga, no qual eles simulam uma falsa deportação com parte dos judeus se passando por falsos nazistas cujo levarão os "prisioneiros" embora até a Palestina.
Embora grande parte da aldeia considera Shlomo fora de seu juízo perfeito o plano segue adiante logo depois, vagões são comprados e reformados e o trem está pronto então a aldeia é deixada para trás, mas quando começa a viagem, algo inesperado acontece: as encenações se tornan mais realistas, pois os "nazistas" se tornam mais autoritários. Os "deportados" tramam uma rebelião  contra seus falsos algozes e outros se declaram "comunistas", além disto surgem verdadeiros alemães no caminho. O que de fato me chamou atenção é quando o então considerado louco tem um monológo a cerca de uma das rebeliões dessa vez por causa de comida no qual ele sai da "posição" de louco e chega a de filósofo dizendo:


"Deus criou o homem a sua imagem. Isso é lindo!
Shlomo, a imagem de Deus... mas quem escreveu essa frase no Torá? 
O homem... Não Deus! O homem... a escreveu sem modéstia comparando-se a Deus.
Talvez Deus tenha criado o homem. Mas o homem... 
O homem filho de Deus... criou Deus só para poder se inventar. O homem escreveu a bíblia por medo de ser esquecido sem se importar com Deus nós não amamos e não oramos a Deus mas lhe imploramos para que nos ajude a continuar adiante... É o que nos importa de Deus só pensamos em nós mesmos, agora a questão não é só saber se Deus existe, mas se nós existimos.

O que eu refleti sobre isso, é como se fosse um "tapa" na cara de um cristão, ou qualquer pessoa de qualquer religião ouça isso mas no filme, os outros personagens encaram como uma belíssima oração, adorando a Deus, o que também é interessante analisar que o personagem sendo um louco, é mais racional e inteligente que os outros que não são "considerado" loucos. Talvez fosse preconceito entre os demais, com o personagem por ele ser mais "ousado" talvez? Ou por que ele não se encaixa no "padrão" de sanidade? Pode ser ambas as coisas como pode também não ser o que Shlomo destaca é o egoísmo das pessoas usarem o nome de Deus por medo, colocá-las em  primeiro lugar em suas vidas como se não fosse algo metafísico, não se importando quem criou quem no caso aqui Deus criou, o homem, ou o homem criou Deus? cegas de si podem ficar doentes comprar remédios produzido pelo próprio homem, e agradecer a Deus, mas como? Sei que discutir a existência de um ser superior como Deus (supostamente) onisciente e onipresente é deveras polêmico e gera ameaças, pragas e assim adiante mas vale destacar a parte final do monólogo: "A questão não é só saber se Deus existe, mas se nós existimos"  também é importante perceber  (ou não) que o senso comum, não procura pensar sobre ou até mesmo discutir, o que é válido é apenas crer não importa a não ser o medo enrustido dos devotos. Acreditar que Deus existe, por milhares de razões (tolas) é fácil, díficil é pensar e não importa ser louco, afinal um louco não deixa de ter razão por se-lo.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Início - Primeira Postagem.




Mais uma vez estou aderindo ao blog, dessa vez em forma de diário uma idéia que acabou surgindo de conversas loucas, pensamentos, e desvarios de certa forma quotidiano, porém não pretendo falar do meu quotidiano de modo : “hoje acordei, levantei ...”  apenas usar do meu pensamento e sair do modo abstrato, ou permanecer no modo abstrato ás vezes afinal, isso não importa.
Recentemente saí de um blog qual participava como colunista, apesar de quase não postar com freqüência sentia falta de algo que fosse meu no qual pudesse usar a “liberdade” como quisesse eis agora trago ao empírico o meu desejo. Faz algum tempo que tenho refletido sobre meu "novo" aprendizado é incrível que diferente da escola comum, algumas pessoas podem aprender maravilhas dentro de casa, quando se tem magníficos livros, clássicos, música digna* 
E isso é algo que deixa qualquer ser- humano que valorize o pensamento verdadeiro completamente feliz absorve-o com todas as forças, e além disso é sentir pensador de modo que possa levar isso para sua vida e compartilhar com pessoas que mereçam de fato isso.
Por hora não tenho mais a acrescentar, esse post serve para saber como irei usufruir do meu blog. Voltarei breve!